Pastora vai à penitenciária lançar livro sobre “mulheres improváveis” e emociona

Publicado: janeiro, 2023

A população carcerária no Brasil é uma das maiores no mundo, tendo atualmente cerca de 550 mil pessoas presas, entre elas milhares de mulheres. Foi pensando nesse contexto de sofrimento que a pastora Viviane Martinello resolveu lançar um livro voltado para as “improváveis”.

Segundo dados do Sistema Integrado de Informações Penitenciárias do Ministério da Justiça, o Brasil fica atrás apenas dos Estados Unidos, da China e da Rússia em número de presos, sendo esse público um alvo de grande valor, também, para Deus.

Para Martinello, escrever um livro e disponibilizá-lo para as mulheres presas é uma iniciativa que visa demonstrar o quanto o Senhor continua amando as detentas, independentemente dos delitos praticados por elas.

“Não existiria lugar melhor para lançar um livro como esse. Um livro improvável encontrando mulheres improváveis!”, disse ela em sua conta oficial no Instagram, no último dia 10.

O livro “Mulheres Improváveis”, lançado pela Editora Vida, fala sobre como Deus pode agir através de pessoas que se sentem incapazes de ser usadas por Ele. É, portanto, uma mensagem de esperança e de convite à transformação pessoal, visando o arrependimento e a disponibilidade de aceitar desafios.

Orientação de Deus
Ao falar do livro Mulheres Improváveis, Martinello disse que se viu tocada por Deus para fazer o seu lançamento na Penitenciária Sul Feminina, em Criciúma, a fim de levar essa mensagem de amor e esperança pessoalmente para as prisioneiras.

“Quando o livro chegou em minhas mãos, uma voz aqueceu meu coração falando assim: Vá até as minhas filhas que estão encarceradas, diga que as amo. Faça um lançamento do livro na penitenciária. Elas não têm acesso, não tem como ter o livro, vá até elas. E diga que eu não desisti delas!”, contou a pastora do Ministério Abba Pai Church, casada com o também pastor Telmo Martinello.

“Deus fez algo tão lindo nesse dia, consegui ir até aquelas que estavam na cela, entregando o livro em mãos. Muitas chorando, pegando a nossa mão falavam: somos suas ovelhas”, concluiu.